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4 de dezembro de 2009

O Calendário...


Calendário perpétuo Veja o calendário de qualquer ano (do ano 1 da Era Cristã ao infinito). Você verá que no ano de 1582, ano da transição do Calendário Juliano para o Calendário Gregoriano, inexistiram os dias 5 a 14 de outubro Calendário perpétuo

O nome dos meses

A origem do nome moderno dos meses? Janeiro, homenagem a Janus, deus de duas caras. Fevereiro, homenagem a Februa, deusa das purificações e dos sacrifícios. Março, homenagem a Marte, deus da guerra. Abril, de origem contraditória, sobressaindo a referência ao “abrir” (germinar) das sementes. Maio, também de origem polêmica, ora associado à magistratura, ora associado à deusa Maia. Junho, associado a Junius, antigo mês consagrado aos jovens. Julho, homenagem a Júlio César. Agosto, homenagem a César Augusto. Setembro, Outubro, Novembro e Dezembro, respectivamente sétimo, oitavo, nono e décimo mês nos calendários antigos.

Um parêntese: Diferentemente da crença popular, o nome “bissexto” não teve origem no fato de anos bissextos contarem 366 dias. A explicação correta é que o dia complementar seria colocado entre o sétimo e o sexto dia anteriores às “calendas de março” (isto é, entre 23 e 24 de fevereiro – mês que na época tinha 29 dias, normalmente), o que fez denominá-lo “bissexto calendas” (em outras palavras, dois “sextos dias” antes de março).

O Calendário Juliano acabou teoricamente em 4 de outubro de 1582 e o Calendário Gregoriano iniciou em 15 de outubro de 1582, à época do Papa Gregório XIII, “apagando” da história os 10 dias intermediários, de 5 a 14 de outubro de 1582.

Ano trópico

Mas o que é ano trópico? Cabe lembrar aqui a origem disso: Muito antes do calendário atual os sábios já haviam percebido que, na sua oscilação entre o trópico de Câncer e o de Capricórnio, o sol está, periodicamente, “em cima” da linha do equador, ocasião em que o dia e a noite têm o mesmo tempo de duração, o chamado “equinócio”. Verificou-se que isso tinha relação direta com as “estações” e ocorria no início da primavera e no início do outono. Usou-se, então, o tempo decorrido entre dois equinócios de primavera no hemisfério norte (março) para definir o ano. Eram aqueles 365 dias e 1/4 do tempo de Júlio César, número surpreendentemente preciso para a época.

Mas, no tempo do Papa Gregório XIII, já se sabia que o número era outro. Hoje ele está definido como 365,24219271 (em vez dos antigos 365,25) e diminui à razão de 0,005369 segundo por ano. Por isso o Calendário Gregoriano substituiu o Calendário Juliano, fazendo o mencionado acerto dos 10 dias e estabelecendo as mencionadas correções extraordinárias a cada 100 anos. Isso acertará as coisas ao menos até perto do ano 4000, quando a fração restante provocará novo erro de 1 dia, a ser corrigido. Especula-se fazê-lo definindo como não bissexto também o ano 4000 e seus múltiplos.

Os dias da semana
A origem da divisão do tempo em semanas perde-se no passado. O que se sabe é que os povos antigos se inspiraram na duração das fases da Lua para estabelecer o período semanal (sete dias, “septimana”, semana). Mas os registros de datas, como conhecidos hoje, somente foram organizados a partir do Concílio de Nicéia, em 325 d.C., à época do Papa Silvestre I (sim, foi ele que inspirou o nome da Corrida de São Silvestre), inclusive no que diz respeito ao dia de Natal e ao domingo de Páscoa. Qualquer registro histórico anterior a 325 d.C. tem, portanto, margem de erro, inclusive as importantes datas do nascimento e do martírio do Cristo.
Outra curiosidade é a associação dos dias da semana com os corpos celestes, como alguns povos ainda preservam em seu calendário, a saber:
Inglês Espanhol Italiano Francês

Domingo Sol Sunday Domingo Domenica Dimanche
Segunda Lua Monday Lunes Lunedi Lundi
Terça Marte Tuesday Martes Martedi Mardi
Quarta Mercúrio Wednesday Miércoles Mercoledi Mercredi
Quinta Júpiter Thursday Jueves Giovedi Jeudi
Sexta Vênus Friday Viernes Venerdi Vendredi
Sábado Saturno Saturday Sábado Sabato Samedi

O nome dos dias da semana

Na verdade, se dependesse do Papa Silvestre I, todos os povos teriam adotado a nomenclatura “domingo, segunda-feira, terça-feira, quarta-feira, quinta-feira, sexta-feira e sábado”, a qual, todavia, só persistiu junto aos povos de língua portuguesa. Os outros povos preferiram manter as antigas denominações pagãs. Por que “segunda-feira, terça-feira etc”? Porque naquela época a Páscoa era comemorada durante toda a semana, vale dizer, eram sete feriados consecutivos (“feriae” no latim, traduzido para “feira” no português). O nome “sábado” seria preservado e o domingo, que levaria o nome de “primeira feira” depois do sábado, também teve o nome preservado, em homenagem ao Senhor (“dominus”). Só a partir da “segunda feira” depois do sábado prevaleceu a regra dos números ordinais – terça (terceira) feira, quarta feira, quinta feira e sexta feira depois do sábado.

Uma observação oportuna
O século XXI e o terceiro milênio somente começam em 1º de janeiro de 2001, e não no ano 2000. Isso porque não existiu ano zero. A primeira década foi de 1 a 10, a segunda de 11 a 20, o primeiro século de 1 a 100, o segundo de 101 a 200, o vigésimo de 1901 a 2000 e o vigésimo-primeiro será de 2001 a 2100. Assim como o primeiro milênio foi de 1 a 1000, o segundo de 1001 a 2000 e o terceiro será de 2001 a 3000.

A origem ...

A palavra “ ESCOLA ” : A palavra vem do grego scholé, que significa lugar do ócio. Na Grécia Antiga, as pessoas que dispunham de condições sócio-econômicas e tempo livre, nela se reuniam para pensar e refletir. Se para os gregos que viveram um século antes de Cristo, busca de conhecimento era lazer, parece uma ironia do destino que muitas escolas hoje representam um verdadeiro tormento a seus jovens freqüentadores.

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A palavra “ GREVE ” :

A palavra origina-se do francês grève, com o mesmo sentido, proveniente da Place de Grève, em Paris, na margem do Sena, outrora lugar de embarque e desembarque de navios e depois, local das reuniões de desempregados e operários insatisfeitos com as condições de trabalho.

Sete fenômenos da natureza que pouca gente conhece.












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Os fenômenos naturais são absolutamente impressionantes.
Alguns são tão raros, que nem a ciência, com todo avanço tecnológico, é capaz de identificar. Imagine que a natureza nos oferece a possibilidade de vermos várias pedras que se movem sozinhas ou formações geométricas geradas pelo esfriamento de lava.
A seguir você poderá acompanhar sete fenômenos impressionantes, que muita gente desconhece.

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As pedras que se movem

Até hoje ninguém conseguiu explicar por que, misteriosamente, pedras de centenas de quilos deslocam-se do seu ponto de origem pelo deserto de Death Valley. Alguns pesquisadores atribuem tal fenômeno aos fortes ventos e superfície gelada, mas esta teoria não explica, no entanto, por que as pedras se movem lado a lado, em ritmo e direções diferentes. Além disso, cálculos físicos não apóiam plenamente esta teoria.

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Colunas de Basalto

Este fenômeno ocorre com o esfriamento de um fluxo de lava espessa, formando uma malha geométrica com notável regularidade. Um dos famosos exemplos é o Giant´s Causeway, na costa da Irlanda, embora a maior e mais conhecida seja Devil´s Tower em Wyoming.

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Buracos azuis Os buracos azuis são gigantes elevações subaquáticas, que levam este nome pela tonalidade de azul que apresentam quando vistos do alto. Normalmente possuem centenas de metros de profundidade e tem ambiente desfavorável para a vida marinha, já que a circulação de água é ruim. Curiosamente, em alguns buracos foram encontrados restos fósseis preservados em suas profundezas.

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Maré vermelha

As Marés Vermelhas são formadas pelo súbito aumento do fluxo de algas de cor única, que podem converter uma parte da água em uma cor vermelha sangue. Embora fenômenos desta natureza sejam relativamente inofensivos, alguns podem ser mortais, causando a morte de peixes, aves e mamíferos marinhos. Em alguns casos, até mesmo os seres humanos podem ser afetados, embora a exposição humana não seja conhecida por ser fatal.

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Círculos de gelo

Enquanto muitos acreditem que estes círculos perfeitos sejam obra de alguma teoria da conspiração, os cientistas geralmente aceitam que eles são formados por turbilhões d´água que giram em um considerável pedaço de gelo, em um movimento circular. Como resultado desta rotação, outros pedaços de gelo e objetos gerados pelo desgaste uniforme nas bordas do gelo vão lentamente formando um círculo.

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Nuvens Mammatus

Aparentemente assustadoras, as nuvens Mammatus também são mensageiras de tempestades e outros eventos meteorológicos extremos. Normalmente compostas de gelo, elas podem se estender por centenas de quilômetros em vários sentidos e formações, permanecendo visíveis e estáticas entre 10 minutos e 1 hora. Embora pareçam portadoras de más notícias, elas são apenas mensageiras, aparecendo antes e/ou depois de uma grande mudança meteorológica..

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Arco-Íris de fogo

Este raro fenômeno só ocorre quando há a participação do sol e das nuvens. Cristais dentro das nuvens refratam a luz em várias ondas do espectro, fazendo surgir cores entre as nuvens. Devido a raridade com que este evento acontece, existem poucas fotos.

Os ratocorps !?



Eles estão em todas as organizações. São simpáticos, sabem agradar às pessoas .
Ratos corporativos, ou Ratocorps

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Eles existem em todas as organizações. São parte inerente do próprio ambiente empresarial. Não vai adiantar procurar por informações em literaturas sobre negócio; pois essa espécie não consta oficialmente. O pior é que o mais provável é que você conviva com eles.

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Um ratocorp típico é aquele sujeito de inteligência mediana, mas sem chegar a medíocre, que passa na seleção da empresa muito mais pela sua capacidade de repetir chavões do que pelos seus méritos intelectuais ou criatividade.
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Ah, sim, geralmente domina o idioma inglês e sabe se portar com discrição; ou seja, fica calado sempre que possível para não dizer bobagem.
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Tímido e assustadiço até ganhar intimidade, suas características físicas peculiares ( e principais vantagens competitivas) são os olhos enormes, treinados para tudo observar, e orelhas imensas, com um design perfeito para captar todos os sons e sussuros.
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A primeira coisa que um ratocorp faz, quando ingressa na empresa, é aprender tudo sobre seus manuais e procedimentos, hábitos e idiossincrasias. Ele sabe que essas serão as futuras armas e ferramentas de trabalho.
Intuitivamente, segue com rigor a burocracia e o formalismo, pois assim não corre riscos e garante nunca ser acusado de não cumprir com o seu dever corporativo.
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Enquanto os demais colegas dão sangue e suor à operação, procurando dominar técnicas e colocar em dia o trabalho para o qual foram contratados, o ratocorp gasta energias em coisas bem menos produtivas, mas muito mais efetivas para a sua carreira. Observador atento, dedica-se a descobrir, por exemplo, quem exerce o verdadeiro poder, quais são as agendas ocultas ou os momentos críticos para aparecer à frente dos diretores. Tem a capacidade de ignorar, mas com muita classe, o chefe imediato, pois seu olhar está sempre focado em dois ou, preferencialmente, três níveis hierárquicos acima do seu.
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PARECE WORKAHOLIC — Não pense que a voracidade do ratocorp o torna antipático ou mesmo odiado pela maioria dos colegas. Pelo contrário. Ele é geralmente muito charmoso e sabe agradar às pessoas – pois depende disso. Por isso, os seus pares nutrem por ele enorme carinho e admiração, como se fosse um mascote especial. O seu desempenho abaixo da crítica será sempre relevado e jamais visto como má-fé.
Afinal, as atitudes que ele vier a adotar sempre ancoradas na funcionalidade, dentro da mais perfeita tranparência administrativa.
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Por ser excelente " relações públicas" ganha intimidade com a empresa que o abriga, desde o porteiro até o presidente. Age muito bem nos bastidores, seu verdadeiro hábitat. Depois do expediente, quando se sente mais à vontade, caminha com enorme desenvoltura, embora silenciosamente, por qualquer corredor ou sala da empresa. Sabe aparecer à frente da direção nas horas mais importantes e críticas, transmitindo sempre a imagem de workaholic. Quando a empresa fecha suas portas e a maioria absoluta dos empregados já está em casa, pode finalmente acessar computadores e escaninhos secretos.
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Muitas vezes, nas suas andanças noturnas ou mesmo feriados, abre gavetas que contêm guloseimas estocadas, por alguma gorda e gulosa secretária. Nesses casos o seu instinto fala mais alto, não tem remorso e como tudo o que encontra.
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Mas não julgue preciptadamente que ele é um cleptomaníaco ou um ladrãozinho comum. Roubar alimentos não é o seu core business, mas de certa forma um inocente hobby de quem exerce uma atividade tão solitária.
O ratocorp tem objetivos de longo prazo. Entende que, pela própria dinâmica da operação de uma empresa, ninguém sozinho consegue saber tudo ao mesmo tempo. Por isso, precisa se municiar ao máximo de informações privilegiadas para, quando chegar a hora, exercitar plenamente o poder, mas sempre de forma indireta.
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IMUNE A DEMISSÕES — Cedo ou tarde, a oportunidade de ascensão profissional acaba chegando. O diretor da área decide promovê-lo a gerente, após observar pessoalmente a sua indiscutível lealdade e dedicação a organização – principalmente quando comparadas às dos outros colegas. O desempenho do ratocorp, segundo a percepção do diretor, se traduz em uma inesgotável atividade ( " ele está sempre trabalhando" ), o profundo conhecimento da empresa ( " ele sabe na ponta da língua todos os procedimentos") e o impressionante domínio dos negócios ( " ele parece adivinhar nossas estratégias e planos confidenciais").
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A partir desse fato surge o grande divisor de águas da carreira do ratocorp. Finalmente ele é formalmente reconhecido como um de seus representantes oficiais. Mas não espere dele um comportamento profissional digno de seu novo cargo. Seja qual for a missão que receber em sua carreira, sempre vai preferir o papel de conselheiro.
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Para ele, a melhor camuflagem são atividades de staff, a sua verdadeira vocação, atividades essas de quase impossível avaliação. Se algo que ele recomendou der certo, ótimo. Se der errado ? Bem, a culpa não foi dele, primeiro poruqe não era o responsável direto pela execução; depois, porque sua idéia foi muito mal executada.
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O ratocorp é imune a demissões, pois é consenso da empresa que a sua presença é imprescindível. Quando se aposenta dezenas de anos mais tarde o faz debaixo de intensos choros e soluços de toda a organização. Chega aos mais importantes cargos de assessoria, sempre em funções bem remuneradas de suporte, mas nunca executivas. Isso porque ele não é bobo de aceitar alguma posição que o exponha a luz do dia. Sempre terá uma resposta adequada, baseada em sua modéstia ou filosofia de vida, para declinar convites inconvenientes e perigosos deste tipo.
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Afinal ele detesta desafios e riscos.
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Em sua convivência com o Olimpo empresarial, aprende que o exercício do poder é profundamente solitário.
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Os executivos nunca têm com quem falar de maneira franca, isto é, de igual para igual. A subserviência e a bajulação florescem neste ambiente. Não é raro dirigentes tomarem importantes decisões baseadas apenas na opinião de secretárias, copeiras ou motoristas – que são os seus mais leais e próximos servidores do dia-a-dia. Por isso os ratocorps representam a saída honrosa e aceita culturalmente pelo sistema para minimizar a angústia do isolamento da corte empresarial. Enfim um mal necessário. Se não existissem, precisariam ser inventados.
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Já que o aasunto é rato, pergunte a qualquer sanitarista de plantão por que todas as cidades do mundo estão infestadas de roedores e ningúem resolve o problema de vez. A resposta provavelmente, é que há um momento em que colocar veneno demais pode matar, por acidente, outros animais, plantas e até seres humanos. Por isso, os habitantes acabam se acostumando a fazer de conta que não vêem os rato, desde que estes se limitem a atuar em áreas externas e não invadam as suas residências.
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Nas empresas, há um acordo não verbal muito parecido. Todos os funcionários sabem quem são e onde estão os sanguessugas do sistema. Mas jamais os denunciam. Primeiro, porque não estão ali para delatar. Segundo, porque a empresa não é mesmo deles. E terceiro pois quem iria acreditar na existência de ratos na empresa já que estes se encontram disfarçados de workaholics. Mas esse pacto sinistro tem o seu custo. Os empregados talvez não se dêem conta, mas todo fim de mês uma parcela invisível de seus salários é abatida para sustentar colegas ratocorps. ( Texto original por Fabio Steinberg; modificado e digitalizado por João Pedro )

"O pior funcionário é aquele bom demais para ser demitido mas não bom o suficiente para ser promovido. "

Técnicas de chute !

BASTA ESTUDAR ?

Nas escolas nos ensinam que basta um bom estudo para obtermos sucesso nos vestibulares e
concursos. Mas não é bem assim.
Estudar, dedicada e inteligentemente, é imprescindível, mas não é o bastante.
Para obter as melhores classificações é necessário ir além. Compreender detalhadamente o
processo de avaliação, analisar os editais e provas já aplicadas. Além disso, fazer bom uso da
Hermenêutica e das Técnicas de Chute.

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1º Dica – Eliminação

Primeiramente o candidato deve verificar se existe alguma questão com uma resposta absurda ou visivelmente errada, pode parecer simples, mas isso aumenta muito a sua probabilidade de acertar. Por exemplo: em uma questão com 5 alternativas, a probabilidade de acerto é de 20%, caso seja eliminado uma alternativa a probabilidade aumenta para 25%.

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2º Dica – Repetição
Verifique se há respostas que se repetem, caso existam, estas tendem a ser as corretas. Por exemplo:
A) Cachorro e Cavalo
B) Vaca e Gato
C) Gato e Cachorro
D) Gato e Macaco
E) Cachorro e Macaco
Note que as palavas Gato e Cachorro aparecem mais vezes em todas as alternativas, então provavelmente a resposta correta é a C, pois reúne as palavras mais citadas.

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3º Dica – Semelhança
Geralmente o examinador tende a tentar confundir o candidato colocando alternativas parecidas ou próximas da resposta correta. Com isso as alternativas que são muito semelhante a outras provalmente conterão a alternativa correta. Por exemplo:
A) 10,8
B) 15,2
C) 15,5
D) 18,2
E) 20,5
Nesse caso a alternativa B é semelhente ou próxima da C, então provavelmente uma das duas é a correta.

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4º Dica – Generalização
Desconfie de toda alternativa que generaliza um determinado assunto, aqui vale a máxima que toda regra tem a sua exceção, quando houver alternativas desse tipo elas tem maior probabilidade de estarem erradas. Segue alguns exemplos de palavras que generalizam assuntos: nunca, jamais, sempre, completamente, incondicional, ninguém, todos, definitivamente e total.

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5º Dica – Distribuição
Essa dica não é tão eficiente quanto as primeiras, mas pode ajudar em alguns casos. Estatísticamente, a banca examinadora tende a distribuir igualmente as respostas conforme a quantidade de alternativas e questões da prova. Por exemplo, se cada questão contém 5 alternativas e a prova contém 50 questões, provavelmente o examinador colocará 10 alternativas A, 10 B, 10 C, 10 D e 10 E. Então, quando for chutar, vale a pena contar quantas respostas já foram assinaladas para cada alternativa, a que tiver menos respostas deve ser o palpite. Mas caso tenha já muitas respostas erradas na prova, essa dica não funcionará bem.

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Essas 5 dicas são comprovadamente eficientes, pois quando são aplicadas, aumentam muito a probabilidade de acertos ao invés de chutar sem nenhum critério. As próximas duas dicas não são baseados em fundamentos estatísticos comprovados, mas existem muitos boatos que elas também funcionam:

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6º Dica – Letra A
Muito se diz que o examinador que está elaborando a questão não gosta de colocar a resposta logo na primeira alternativa pois dá a impressão que está facilitando muito a vida do candidato, então segundo essa teoria na dúvida não chute na A.

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7º Dica – Letra C
Ao contrário da letra A, dizem que geralmente o examinador tem a tendência de colocar mais respostas C, então na dúvida deve sempre optar por ela, além disso, os mais religiosos e supersticiosos acreditam que a letra C, por ser a primeira letra de Cristo, pode ajudar a quem precisa e merece.

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Essas foram algumas garimpadas por mim; se quiserem ler mais :

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http://www.scribd.com/doc/11517491/tecnicas-de-Chute
Lembrando sempre que o melhor é estudar; mas nada impede que aumentemos as nossas chances !
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Paulo César Pereira

Mais de 750.000 visitas nos Vídeos do YouTube:
http://www.youtube.com/profile?user=sapoia01&view=videos

site da TÉCNICA DO CHUTE:
http://sites.google.com/site/atecnicadochute/

site do NOVO ENEM:
http://sites.google.com/site/enemchute/

O último lugar em que os alunos querem estar : escola !

Seguindo o trecho que foi retirado do livro " O código da inteligência " :
Devemos primeiramente entender ou até refletir como é o estilo de vida moderno, com certeza você já imaginou um estilo agitado e com o tempo cada vez mais comprimido, exato e essa forma de vida trás consigo seus problemas, um destes que me levou até a colocar o titulo do post é a SPA ( síndrome do pensamento acelerado ).
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" Ao contrário do que muitos profissionais de saúde mental pensam, não é apenas a qualidade dos pensamentos que gera o adoecimento psíquico e os mais diversos bloqueios da inteligência, mas também a quantidade exacerbada deles. Pensar com lucidez e coerência é a principal tarefa do Homo sapiens, mas pensar demasiadamente é seu maior problema, gera um desgaste excessivo do seu córtex cerebral. Mesmo se não produzirmos pensamentos perturbadores, se construirmos pensamentos em uma velocidade exagerada, essa produção se tornará o maior vilão da qualidade de vida, gerará um desgaste intelectual exacerbado que roubará energia do córtex cerebral produzindo a Síndrome do Pensamento Acelerado, SPA.
Por produzir teoria sobre os fenômenos que constroem o fantástico mundo dos pensamentos, tive a felicidade de descobrir a SPA, mas o desprazer de saber que grande parte da população mundial nas sociedades atuais, das crianças aos idosos, é acometida por ela.

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Causas da SPA :
1) Excesso de informações : no passado, o número de informações dobrava-se a cada dois séculos, hoje dobra a cada cinco anos. 2) Excesso de estímulo visual e sonoro advindo da TV. 3) Excesso de estímulos provenientes dos computadores, internet, vídeo games. 4) Excesso de atividades e compromissos ( curso de línguas, atualizações profissionais, curso de computação, cursos livres). 5) Competição predatória, paranóia pelo sucesso a qualquer custo, compulsão por ser o número 1.
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Sintomas da SPA :
1) Irritabilidade. 2) Flutuação emocional. 3) Inquietação 4) Intolerância a contrariedades. 5) Déficit de concentração. 6) Esquecimento. 7) Fadiga excessiva. 8) Sono não reparador gerando cansaço ao despertar. 9) Sintomas psicossomáticos : dores de cabeça, dores musculares, queda de cabelo, gastrite e outros.
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A SPA não é um estresse corriqueiro e temporário como muitos médicos pensam, é uma exacerbação da construção de pensamentos que gera ansiedade crônica e insatisfação prolongada.
Veja o desastre mental que nós causamos nas crianças e adolescentes na atualidade. O excesso de estímulo e informação é registrado na memória deles pelo fenômeno RAM ( Registro Automático da memória ), gerando milhares de janelas disponíveis que são lidas por um outro fenômeno inconsciente, que chamo de Autofluxo.
Essas janelas não são Killers, mas janelas normais da memória. O fenômeno do Autofluxo que deveria manter um “fluxo brando” de pensamentos e imagens mentais no teatro psíquico para gerar uma fonte de prazer e entretenimento para o Homo sapiens, como está superexcitado, lê rapidamente essas janelas, produzindo um fluxo de construção em uma velocidade nunca antes vista na geração mais nova de nossa espécie.
Por não conhecer esses mecanismos, ilustres cientistas da área de psicologia e pedagogia não percebem que cometemos um crime contra a mente da juventude, mexemos na caixa preta do funcionamento deles.
O excesso de estímulo produz, em última instância, um filme mental rapidíssimo. Imagine o estresse de assistir a um filme cujas cenas passam em uma velocidade maior do que o normal. O mesmo tem ocorrido com a mente humana.
O excesso de pensamentos, preocupações e idéias não apenas é uma fonte de inquietação, mas de insatisfação. Mas as pessoas sorriem. Sim, mas as emoções prazerosas não são estáveis nem profundas. Ansiedade e desprazer são cardápios comuns do ser humano moderno.
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O RESULTADO
O resultado da SPA não poderia ser pior. As crianças e os adolescentes são agitados, ansiosos, insatisfeitos, especialistas em reclamar, não têm paciência, querem tudo na hora, não curtem o ócio, se ficam dez minutos sem fazer nada se estressam.
Grande parte desses sintomas é produzida não porque os educadores atuais não colocam limites nas crianças como muitos pensam. As causas são muito mais profundas e muito mais graves, atingem a última fronteira da ciência, as raízes da construção de pensamentos, o inconsciente psiquíco. Enfim está ligada à SPA. Nada bloqueia tanto a gestão do intelecto como essa síndrome. O “EU” de adultos e jovens se torna marionete, um joguete, da ansiedade gerada por ela.
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O último lugar que a juventude de um modo geral quer estar é dentro da sala de aula. Por que os jovens não se concentram, têm conversas paralelas, se agitam em sala de aula. Por que são alienados, relapsos, não têm comprometimento social, não pensam no futuro ? Novamente as causas, infelizmente, são mais graves. Devido à SPA, os jovens procuram novos estímulos para saciá-los como o ofegante procura o ar.
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Preconizações para uma revolução no microcosmo da sala de aula da pré-escola à universidade para melhorar a concentração, aliviar a ansiedade e expandir o rendimento intelectual dos alunos.
Entre elas : 1) Música ambiente para aliviar a tensão. 2) Sentar-se em forma de U ( olho no olho) para melhorar a concentração. 3) Usar a arte da dúvida continuamente durante a exposição para abrir as janelas da memória. 4) Humanizar o professor ( contar sinteticamente capítulos de sua vida em alguns momentos semanais) para cruzar o mundo do mestre com o do aluno. 5) Humanizar o produtor de conhecimento ( contar aventuras, ousadias, derrotas, êxitos, lágrimas, rejeições) para cruzar o mundo do pensador com o aluno e estimular a arte de pensar. " ( Trecho retirado do livro " O código da inteligência", digitalizado e modificado por João Pedro )
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“A Cola como Liberdade de Aprender
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Vejo a cola não como fraude ou ato clandestino do aluno, mas como manifestação ou recurso de liberdade de aprender do aluno e estratégia de recuperação dos alunos de baixo rendimento do professor.
Podemos ver no procedimento da cola um instrumento para assegurar, no verificação do rendimento escolar, um princípio de ensino como preconiza
a Constituição Federal, no seu inciso II, do artigo 206, que enumera, entre
os princípios de ensino, a liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento,
a arte e o saber.
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Encaro, pois, a cola como uma manifestação de liberdade de aprender do aluno.
O mesmo princípio é reafirmado no inciso II, do artigo 3, da Lei 9.394/96, a chamada Lei de Diretrizes e Bases da educação nacional(LDB) Como ato de liberdade de aprender, a cola teria,
pois, amparo na norma constitucional inviolável, de modo a vir a ser uma prática comum e viável
no processo ensino-aprendizagem.
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Defino a cola como um direito de o aluno agir, dentro dos limites do regimento escolar e sob a proteção do projeto pedagógico da escola, de modo independente, no decorrer das provas parciais
ou globais para atender os fins da educação nacional.
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A liberdade discente de colar é, na verdade, o poder reconhecido aos alunos, pelos
estabelecimentos de ensino, de só aprenderem aquilo que quiserem e como quiserem.
Quando há a liberdade de aprender do aluno e a liberdade de ensinar do professor, podemos
falar em liberdade de ensino." ( Vicente Martins se quiser ler na íntegra : COLA )
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Este trecho foi posto como uma reflexão à respeito das alternativas que os alunos arrumam para “fugir” da pressão ____________________________________________________
Deixo aqui uma reflexão : Diante de todo o sistema, as reformas que estão sendo formuladas para os vestibulares, até que ponto o atual “sistema de vida” e educacional são favoráveis ao ser humano ?
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Albert Einstein
“Nossos livros de escola glorificam a guerra e escondem seus horrores. Eles incutem ódio nas veias das crianças. Eu preferiria ensinar paz do que guerra. Eu preferiria incutir amor do que ódio”.

A origem do "@" !


Na idade média os livros eram escritos pelos copistas à mão. Precursores da taquigrafia, os copistas simplificavam o trabalho substituindo letras, palavras e nomes próprios, por símbolos, sinais e abreviaturas. Não era por economia de esforço nem para o trabalho ser mais rápido (tempo era o que não faltava naquele tempo). O motivo era de ordem econômica: tinta e papel eram valiosíssimos.

Foi assim que surgiu o til (~), para substituir uma letra (um “m” ou um “n”) que nasalizada a vogal anterior. Um til é um enezinho sobre a letra, pode olhar.

O nome espanhol Francisco, que também era grafado “Phrancisco”, ficou com a abreviatura “Phco.” e “Pco”. Daí foi fácil Francisco ganhar em espanhol o apelido Paco.

Os santos, ao serem citados pelos copistas, eram identificados por um feito significativo em suas vidas. Assim, o nome de São José aparecia seguido de “Jesus Christi Pater Putativus”, ou seja, o pai putativo (suposto) de Jesus Cristo. Mais tarde os copistas passaram a adotar a abreviatura “JHS PP” e depois “PP”. A pronúncia dessas letras em seqüência explica porque José em espanhol tem o apelido de Pepe.

Já para substituir a palavra latina et (e), os copistas criaram um símbolo que é o resultado do entrelaçamento dessas duas letras : &. Esse sinal é popularmente conhecido como “e comercial” e em inglês, tem o nome de ampersand, que vem do and (e em inglês) + per se (do latim por si) + and.

Com o mesmo recurso do entrelaçamento de suas letras, os copistas criaram o símbolo @ para substituir a preposição latina ad, que tinha, entre outros, o sentido de “casa de”.

Veio a imprensa, foram-se os copistas, mas os símbolos @ e & continuaram a ser usados nos livros de contabilidade. O @ aparecia entre o número de unidades da mercadoria e o preço – por exemplo: o registro contábil “10@£3” significava “10 unidades ao preço de 3 libras cada uma”. Nessa época o símbolo @ já ficou conhecido como, em inglês como at (a ou em).

No século XIX, nos portos da Catalunha (nordeste da Espanha), o comércio e a indústria procuravam imitar práticas comerciais e contábeis dos ingleses. Como os espanhóis desconheciam o sentido que os ingleses atribuíam ao símbolo @ (a ou em), acharam que o símbolo seria uma unidade de peso. Para o entendimento contribuíram duas coincidências:

1 – a unidade de peso comum para os espanhóis na época era a arroba, cujo “a” inicial lembra a forma do símbolo;
2 – os carregamentos desembarcados vinham freqüentemente em fardos de uma arroba. Dessa forma, os espanhóis interpretavam aquele mesmo registro de “10@£3” assim : “dez arrobas custando 3 libras cada uma”. Então o símbolo @ passou a ser usado pelos espanhóis para significar arroba.

Arroba veio do árabe ar-ruba, que significa “a quarta parte”: arroba (15 kg em números redondos) correspondia a ¼ de outra medida de origem árabe (quintar), o quintal (58,75 kg).

As máquinas de escrever, na sua forma definitiva, começaram a ser comercializadas em 1874, nos Estados Unidos (Mark Twain foi o primeiro autor a apresentar seus originais datilografados). O teclado tinha o símbolo “@”, que sobreviveu nos teclados dos computadores.

Em 1972, ao desenvolver o primeiro programa de correio eletrônico (e-mail), Ray Tomlinson aproveitou o sentido “@” (at), disponível no teclado, e utilizou-o entre o nome do usuário e o nome do provedor. Assim “Fulano@Provedor X” ficou significando “Fulano no provedor X”.

Em diversos idiomas, o símbolo “@” ficou com o nome de alguma coisa parecida com sua forma, em italiano chiocciola (caracol), em sueco snabel (tromba de elefante), em holandês, apestaart (rabo de macaco); em outros idiomas, tem o nome de um doce em forma circular: shtrudel, em Israel; strudel, na Áustria; pretzel, em vários países europeus.
(Texto divulgado no E-zine: Livre Pensar, Ano II, Número 356, de 15 de julho de 2003)